Borbulhavam as espumas do mar, não pela agitação ou violência
além do normal. Rompiam os limites de longe, chegando até a tênue
linha entre as derradeiras ondas e a areia, e ao arrebentarem das
alturas traziam consigo a melodia produzidas do mais recôndito das
conchas-tritões.
Uma dança mágica que a poucos olhos atentos entretém. O aroma
suave marinho espalhado pelo ar, a coloração forte azulada, com os
bordados brancos aperolados que parecem rosários desfiados por mãos
habilidosas. Brisa suave a desenhar na superfície delicadas
contornos espirais na harmonia do ambiente. Toda paisagem se vê
emoldurada pelo fundo de tela rosáceo dos primeiros aventureiros
raios solares.
Sentado ali no pequeno arrimo que serpenteia a praia, meus pés,
roçando o espelho d'água e meus olhos a fitar o horizonte, vejo
leva-se das brumas de minhas lágrima a figura esquia e bela, coroada
pelo divino existir. Sussurro para mim e ela me ouve: “Odoyá!”
uau! viajei no tempo e literalmente na praia,rsrs
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