quinta-feira, 17 de março de 2011

Bandeiriana: a vida que podia ter sido e não foi

Por incrível que pareça, o passado também se idealiza. Não o mudamos e nem limpamos as dores, principalmente aquelas que cortaram a carne. Não. O passado não é dissolvido no ar como poeira. Podemos fazer força para esquecê-lo (e as vezes somos tomados de uma amnésia sugestiva e intencional), mas o passado não se apaga. O passado por definição é: A inoperante chance do “poderia ter sido” (mas não foi!). Entretanto, ainda há aqueles que alimentam um passado tão vazio de significado somente pelo fato de não quererem sofrer o presente. Há os que criam um cenário tão longe da realidade, que chegam a crer, inocentemente, que viveram o que nem de perto se constituía como real. Chamam à memória uma sensação que, analisada de forma isenta, ver-se-ia como improvável. Mentem? Claro que não! Enganam-se? Talvez. Não por maldade ou mau-caratismo, mas querendo se defender do insondável futuro. Alguns, embora possam ter sofrido, naquele então, ofensas ou desprezo insistem em manter a soberba do ofensor e escutam, hoje, esse “algoz” com um ligeiro sorriso nos lábios, pois afinal de contas, “vivi aquele tempo” (que na verdade nem existiu!).
“Ó tolos arraigados, não vos maltrateis trazendo à tona o que não move mais os moinhos! Não vos recuseis a olhar os sulcos com perspectivas verdadeiras. E jamais temais enterrar os vossos passado.”
Dizendo não à violência que um passado criado pode trazer, certamente ele não deixará de ter acontecido, mas, obviamente, dará ao homem a única oportunidade de ser feliz: o presente. Não insistas em relembrar o que não foi tomado por ti. Aquilo tudo nada mais é, no agora, a miragem, absurdamente miragem, da sombra de um ontem. Não valerá à pena!

11 comentários:

  1. Manuel Bandeira escreveu em seu poema "Pneumotórax": A vida inteira que podia ter sido e que não foi.

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  2. Nostalgias, saudades do que não foi... bem Lenine.

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  3. Muito interessante, Daniel.
    O triste é ver tanta gente ligada, presa ao passado e se esquecendo de viver o "presente".
    Bjs.

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  4. Bem, venho acompanhando seu blog e meu intuito era pontuar algumas “questões contraditórias” relativas ao texto, repensando, no entanto não as farei, não cabe a mim, pq a escrita é subjetiva, cada um tem seu ponto de vista...e refletindo sobre sua retórica... pensei em situações bem recentes vivenciadas por mim. Talvez seu discurso tenha sido pautado em experiências vividas por outros, ou não, quem sabe? Não importa. Aproveitando o ensejo para dizer que os textos tão bem escritos. Recheados de conjunções - elementos de coesão tão bem utilizados! Já foram alvos de discussão nas aulas de português, onde estudo...perdoe-me, mas não é qualquer um que sabe utilizar o “dessarte/destarte”...rs.

    Interessante mesmo é a alusão a Manuel Bandeira, já que tal poeta relembra o ar sarcástico em encarar as situações cotidianas da própria vida...melhor seria se assim igual fizéssemos em nossas vidas, não?

    Intrigante o parágrafo do “algoz”...como meramente alguém que nada sabe e somente busca entender-se e um pouco do mundo(das atitudes das pessoas), é que dou ênfase a figura do algoz; bem recente pelas minhas caminhadas espirituais eu aprendi que o algoz possui um papel especial nas nossas vidas. Pode ser nosso professor espiritual. Nosso grande contribuidor no entendimento e no resgate do passado. Mas ora veja contradição explícita... se a pessoa lhe faz mal, lhe prejudica de alguma maneira, lhe calúnia, lhe injuria, lhe testa, por qual motivo ela deveria ser isenta de alguma lei de retorno e obter méritos, afinal de contas se está lhe prejudicando. Negócio bacana, mas difícil de aceitar, a tal da “paciência” x “raiva”...a gente logo se indaga, pô não dá para ser um algoz mais de leve, não? EU sou dodói...sou ser humano imperfeito e esta droga dói para caramba. Na ficção, eles até se regeneram...podem se tornar bonzinhos no fim da história! Por que o meu algoz tem q ser tão mazinho?...

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  5. Mais contraditório, todavia é o ser humano que apanha e diz para si mesmo, serei melhor e praticarei o bem...sendo que poderia pensar, farei o mal. Certas conclusões nos mostram, existe algo mais contraditório que o próprio ser humano? Ó que legal, o mundo em si é contraditório... “o que seria da SOMBRA, a não ser o mero motivo de entendermos que existe SOL...luz”, “existe dor e sofrimento para chegarmos almejada felicidade e alegria” então, porque o homem tb, não seria contraditório, com seus atos, práticas e pensmaentos...além do tradicional causa-efeito, para quem acredita em vidas passadas. Hmmm, parece que o vilão, pode não ser tão ruim assim, afinal de contas! Sim, quem sabe? Melhor mesmo, é, manter-se distante, com os devidos ensinamentos intronizados. Silêncio...controle os pensamentos. Fácil como controlar o vento...

    Ao buscarmos a convergência em doutrinas religiosas podemos entender melhor isto. Ó, que bonito esta oração budista de Shantideva:

    Uma vez que causei prejuízo aos seres vivos,

    Hoje, eu confesso todas essas não virtudes

    Por favor, ó Compassivos, perdoai-me por vos ter assim ofendido

    Decididamente, vou me portar como um servo de todos os seres vivos.

    Ainda que eu seja chutado e humilhado, rejeitado,

    Não vou retaliar e, assim, agradarei a todos os seres, aos Budas e a mim mesmo.

    Próprio apóstolo Paulo, disse: “Perdoar aos seus inimigos é pedir perdão para si mesmo”. Por aí vamos, se buscarmos no Bhagavad Gita, no espiritismo encontraremos passagens que ilustram que não vale a pena contaminar a alma com o veneno da raiva...que o passado é a construção do seu presente, dependendo da aceitação íntima e do nível de aceitação de cada um.

    Sou obrigada a descordar de você(umas das contradições, mas não poderia deixar de falar desta) no que tange a “psicopatia social” do ser ...àquele que idealiza um passado que não foi, somente para dizer que tal existiu...o passado, meu caro, pegando uma carona em outro texto seu é: PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO, mostrando que uma ação aconteceu de forma total! Impossível julgarmos o que alguém sentiu, o potencial em sofrer ou em ser feliz está dentro da gente. Se desabrocha a semente para um lado ou outro, depende de conjunções e fatores externos, internos, pessoas, momentos, passado, karma...sem julgamentos!

    Para finalizar, quanto a analogia do vôo-pássaro: a andorinha voa no anseio de florescer, um mero acréscimo ao seu último poema-texto, poderia ser assim: ela voa porque provavelmente busca mais CONFORTO, ACONCHEGO, ACOLHIMENTO em outras terras...

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  6. Cara Soraia: grato, de verdade, pelos comentários. Qto a questão de ser o texto vivenciado por outro ou não, muito provavelmente não é o alvo das minhas questões, uma vez que um texto, depois de colocado "na rua", não tem mais dono e sim intérprete (hehehehe...brincadeira retórica-conceitual). As licenças poéticas nos possibilitam brincar com a língua, inová-la na medida do possível sem o “assassinato do idioma” (dessarte/ desarte + hehehehe) e deixar a cargo do leitor a recriação (valha-nos “São Guimarães” tão são... rs rs rs rs rs), e vejo que assim vc o fez no ato da sua leitura dos meus humildes delírios (sem conotação de uma contundente pieguice deste que lhe escreve).
    O impulso de externar o que sonda a alma nos leva a escrever, muitas vezes, no discurso escrito as estruturas da oralidade (como vc mesma colocou as próclises "lhe calúnia", "lhe injuria", "lhe testa"), o que não invalida a mágica das nossas expressões. Para finalizar, agradecendo mais uma vez, a andorinha só foi alvo de uma linda cena vista, onde o desenho que ela traçou no céu que se cobria de amarelo-avermelhado trouxe a tona o meu propósito primeiro nesta vida (nesta encarnação): olhar o espetáculo e me sentir muito feliz por estar vivo! Um beijo enorme.

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  7. AH, muito boa a forma de corrigir, faltou enfatizar oscilação no discurso, as mudanças de pessoas no plural e 3 pessoa do singular...rsrsrsrsrs é que na verdade, eu não sou boa em português e com pessoas, gosto mais de “números”, eles são mais fáceis de compreender... Entretanto, de alguns meses para cá, devido a uma força descomunal tenho me esforçado para tentar experimentar outras sensações e o desconhecido, me aventurar pelo que me causa maior dificuldade...Pode-se tomar aprendizado a partir da contradição/dificuldade e dos erros. Psicólogos, filósofos, treinamentos, administradores, pedagogos dizem isso. A vida também diz. E a espiritual óh, mais ainda...

    Licença poética foi ótima! Pois é, parece que as histórias se repetem, neh? Situações parecidas com diversas pessoas. E texto em sítio público, é isto aí, cuidado, vc pode estar passível de ser descoberto...e estudado em classes de português...rsrsrsrs ou por alguém realmente importante, melhor ainda...hehehehe

    Quanto ao seu discurso piegas, não sei...eu não acho não, mas prefiro não opinar nada. Tenho tentado não julgar ninguém...confesso que é uma tarefa árdua! Tem tantas pessoas para achar tanta coisa, que às vezes não tem nada a ver com o que é a realidade, como dizia Quintana: “aquilo que falam de mim não me diz respeito”...tem gente machucada, gente soberba, gente mascarada que utiliza-se de mecanismos dogmáticos e sociais para controles, gente intolerante e que produz violência simbólica – e veja bem, que muitas vezes a diferenciação vem de gente de estirpe ou do topo do controle...hehehehe, embora haja gente boa também, seja importante ratificar. Dar um tom mais positivo e vermelho alaranjado (como o quadro da sua andorinha) para o discurso...rs.

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  8. Dentro de grupos fechados então, tem de tudo mesmo...e o retorno ao “algoz espiritual”, posso dizer de experiência própria que até para encarnar o papel do tal, é preciso ter requinte(e olha que não é requinte de crueldade não...rs)dominar a vaidade, orgulho se não incorre-se no erro de perder méritos acumulados em vidas anteriores e o que seria contribuição passa a ser débito...hehehehe
    Sondar a alma/autoconhecimento é uma faca de dois gumes, nem sempre as pessoas estão preparadas para mexer em questões comportamentais, podendo gerar até uma doença tipo depressão, tristeza profunda, por conta do direcionamento indevido, das agressões às quais as pessoas não estão preparadas, não serem acolhidas devidamente, serem rejeitadas por classe social ou status. Não ter o amparo espiritual e amistoso necessário...
    Tudo é aprendizado, ser forte também é importante, mas a metodologia ajuda bastante...rsrsrsrs. Tempo também é ilustre guardião das aspirações: tempo de plantar, tempo de colher, tempo de respeitar, tempo de confiar...e aí, mais ou menos que a gente tenta perdoar, mas para o que está feito, está realizado, assim fazemos ouvidos ômega”(entra por um ouvido, faz o símbolo e sai pelo outro), enterrando o passado...não é se enganar, mas para que cultivar marcas negativas? Estar próximo ao que causa dor? Marcas estão presentes, porque não se apagam, mas deixe-as trancadas no íntimo do coração...um dia quem sabe, com muita oração e docilidade, com muito amor, aplicando-se força oponente consiga desenraizar!
    EM relação a visualização da andorinha, eu compreendi igual a vc... entendi que se tratava da questão em ser feliz nesta encarnação. É que existem vários caminhos, foi isto que eu quis dizer, se a andorinha cruza os céus na busca pelo melhor local e maior conforto para desabrochar, é porque talvez ela tenha estado em terras que não eram assim tão confortáveis. Faz parte percorrer o caminho e buscar o seu local. Os diversos olhares para um mesmo fato...eu já ouvi dizer que lágrimas são orações em silêncio, enquanto também já me disseram que lágrimas são derrotas-sinônimo de fraqueza,e, que podem ser até a expressão máxima do amor e da alegria. Cada um entende as situações pela sua ótica, importante mesmo é o respeito por todos!
    Abraços, sucesso e vamos adiante tentando aprender e conhecer alguma coisa no sentido da evolução...

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  9. Soraia: Alguns amigos meus (que têm tido a paciência e benevolência de ler meu blog) têm comentado sobre o nosso "bate-papo" (rsrsrsrsrs). O bom de tudo é ver que pelo sim, pelo não, vamos construindo um diálogo (inesgotável, graças ao Criador) onde, para além das palavras do delírio-blog, estamos nos desnudando frente aos leitores. Mas de que serve a vida a não ser para a descoberta sagaz dos encontros? Como diz meu gde poeta, o trem da chegada é o trem da partida... Xi..acho que mais que delírio, tô bêbado, mas bêbado de poder lançar na tela o que povoa a alma. Vc em um outro comentário, citou o Gita (que aliás, adoro), mas me permita sugerir uma leitura a mais nesse mesmo viés: "A Joia Suprema do Discernimento" de Shankaracharya. Neste livro bebi muito do que creio hj. Mais uma vez, obrigado pelos seus comentários... terça próxima coloco outras proocações.... Hehehehhe

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  10. Hmmm,calculei mal, olha que de números eu entendo. Deve ser contra imprevisão chamada ser humano, para isso, não há precisão! Já, que eu jurava que você não responderia ao "nosso último bate-papo"....rsrrsrs. Tudo bem, vamos lá.

    Não seja modesto meu caro, é óbvio que os seus amigos lêem seu blog, pq ele é instigante. Vc, é carismático, com capacidade de ensinar. Mais feliz fico eu, em saber que vc possui "amigos benevolentes e pacientes", esta classe anda em extinção. Mas, eu "tinha certeza" que vc os teria, afinal de contas atraímos o que somos!
    Há seis anos atrás, eu me peguei divagando, olhando para "meu boss"(entre gravatas e sapatos apertados - roupas que ajustam-se bastante ao corpo e inflam o EGO, contradição olha ela aí de novo)e me peguei pensando: Por que aquele homem não usava uma sandália havaina? Já que ela me parece bem mais confortável...de repente eu percebi que eram as minhas roupas e os meus sapatos de salto alto que estavam desconfortáveis(... deve ter sido a crise da sandália havaina...hehehehe)troquei de profissão...ou quem sabe, excesso de suco de laranja - deve ter fermentado meu cérebro! Então, já que o desconforto era meu...sabe os clichês, tipo: os incomodados é que se mudem,coisas do gênero!Assim é com a vida...

    Qto ao poema do trem, eu conheço, no entanto, a arte do encontro pode ser tb a do desencontro, não acha? Óh, que delírio bacana em relação ao poema do trem: "o trem está desgovernado, em busca do retorno aos trilhos, no entanto, vem um “punhadão de pessoas” querendo se meter a ser maquinista (as que acreditam ser a última bolacha do pacote...hehehehe)e será que tais pessoas estão preparadas para manejar um trem? No insight, descobre-se que havia alguém dentro do “seu próprio trem”, capaz de governá-lo...ele segue adiante , toma seus rumos. Uaaaauuu descoberta fascinante...

    Bem, desculpe-me a invasão ao seu blog, é que eu tenho este péssimo hábito mesmo de invadir locais, grupos fechados, de vir delirar no blog alheio, não me tome mal (quanta falta de elegância a minha rsrsrsrs)...meu pai bem que tentou me controlar entre boas chineladas(hehehehe)(olha as havainas de novo, as mesmas que me renderam libertação, tb foram minha algoz no passado...hehehehe)o máximo que ele conseguiu é ter maior certeza que eu nunca deixaria de dizer o que penso, mesmo que demore! Sabe, ele dizia que eu tinha a mania do discurso em relação as minorias...hehehehe. Pode ser, tenho as minhas convicções e mania de ser honesta (uma droga isso) bandeira que se levanta e a carrega até a morte. Qnt drama, bobagem e apego neh, falar a verdade? Sofrer para quê? Tudo é impermanente mesmo...

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  11. Qnto ao “nosso diálogo” e o despir-se mediante as pessoas, não me importo não...vai ver eu sirva para alguma coisa...rsrsrsrs

    O que a gente não pode esperar é que a vida espiritual seja como um crediário. Mande-me afeto e respeito que eu também te darei...não, mesmo! A gente se posiciona e age da forma que julga ser a correta, no mínimo espera retorno igual, seria justo, mas quem disse que a vida é justa? E os karmas? No entanto, tem gente que se aproveita para espinafrar, já que sabe que te gera desconforto...chato é quando vc oferta carinho e te dão bofetadas...rsrsrsrs. Legal, neh? Eu não devo sentir dor, me importar o foco é outro. Óh, auto-apreço....rsrsrsrsrs.

    O ano passado tiveram a ousadia de me dizer que eu "não me enxergava"...kkkkkkkkkkkk (uma agressão dentro de um grupo, gratuitamente, tenho a consciência tranquilissima que desde o dia em que lá pisei, somente tratei bem as pessoas) com certeza eu não me enxergo mesmo, porque a tentativa era esta, se enxergar, ou pelo menos tentar...pior é vc ouvir de alguém, seja esta qualificada ou não, o julgar, sendo que tal estaria ali para ser um exemplo(do bem...rsrsrsrs, pq ser exemplo para o mal, fica meio esquisito). Veja bem, não dá para lutar contra o mundo...então, só me resta as indagações:

    Deveríamos enxergar a própria verdade dentro de nós mesmos, para então tentar enxergar / julgar ao próximo, estou errada? Xiii, então deveria avisar para determinadas pessoas...mas elas dizem que já sabem! Ué, sabem e praticam outra coisa...como assim? Não estou entendendo! Deve ser aquela coisa do entende-se intelectualmente, mas está difícil praticar. A solução de tudo está aí, se pessoas treinadas não conseguem, imagina quem não sabe nada e está apenas buscando? Ensine-as, com paciência e amor...acredite, não veja apenas o que seus olhos mostram. Será que as pessoas estariam preparadas para dar uma mãozinha sem a menor segunda intenção de nada para com o outro? Tipo: o que eu posso fazer mesmo para vc ser feliz, hein? Mesmo sem te conhecer e esperar retorno?

    Qnto ao Gita, eu confesso para vc que eu gostei bastante dele em determinado momento da minha vida. Mas, desculpe-me o termo, me deu uma “preguiçinha” de certas situações e pessoas. Uma lástima, apesar de eu ser rebelde, eu também gosto de ser gentil e afetuosa. É a minha primeira forma de agir, segunda, terceira, lá pelas tantas, aí haja paciência e testes, a rebeldia em nome do meu lema: eu gosto de sinceridade aparece!

    Vc tem razão eu tenho sede, sede espiritual, uma pena que pessoas não compreendam nossas necessidades e imaginam que possamos ir na casa de Deus para comprar carne, fazer a unha...sei lá...(pode ter gente que vai para passar o tempo)ou melhor, voar com a minha vassoura encantada como a bruxa do OESTE, em direção ao “orgulho” das pessoas....enfim.

    O ano passado, alguém me emprestou um livro que saiba vc revolucionou o meu modo de ver a vida. A minha perspectiva em relação a diversas situações. E o mais incrível é que esta pessoa não sabe disso... até pq “O pós livro”, foi meio traumático, pq pessoas e seus achismos...veja então, um livro, uma pessoa, uma situação, auto-estima,coragem, mudança, frenético, não? Emblemático...retorno aos delírios!

    O livro que vc disse: eu já li. Tudo bem, que eu não devo ter aprendido nada....rsrsrsrsrs. Eu gosto de comparar religiões, tem a ver com meus estudos de mestrado, de qq modo agradeço a referência!

    Quanto as provocações, enfim espero que elas ajudem as pessoas a refletir e buscar seu eixo/equilíbrio, porém de forma carinhosa, amável. As pessoas necessitam de amor...só isso!

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