terça-feira, 19 de junho de 2012

Anjo e demônio

A rima é pobre, mas o sentido é nobre!


Disfarça ou mente
quem diabo não se sente.
Aureola que nem sempre
se mantém reluzente.

São pouco inteligentes
aqueles que desejam ausentes
firmarem-se como inteligentes
na falácia das correntes.

Ao contrário, revelo-me valente
ao reconhecer humildemente
que não só em mim querubim presente
vive também o Mal insistente.

Não há discurso convincente
que me ponham na mente
que existam homens eterna e somente
benéficos, presentes e prudentes.

Mais vale a verdade que movimente
as luzes e sombras intermitentes
do que sou absolutamente
Anjo e demônio ambivalente.

2 comentários:

  1. Hehehe! Tava achando até estranho esse poema c essa rima, foi quando vi lá em cima o seu comentário sobre ela! Hehehe! Rimas à parte, suas palavras como sempre são sábias. O bem não existe sem mal e vice versa, mas sabermos dosarmos o influência de cada um em nossa vida. Abs

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    1. Ô Zito, há gente que fica contente com rimas mais prudentes.... hehehehe.. razão da escolha. Mas para além da forma, há tb, claro, o conteúdo... Tudo isso vive em nós!!!!!!!!!!! Abç

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