Comecemos do simples para o complexo. “São as promessas que alimentam as esperanças”. Posso responder por mim, pois no meu caso funciona assim.
Reconheço que por vezes sou insistente em acreditar nas promessas feitas, nas conversas que tentam ser das reconciliações. Ouço a voz que diz “farei” e a isto me prendo. Entendo também que se não fosse deste modo, muito provavelmente, eu não existiria. Não consigo fazer de outra forma. Quando dou por mim, já foi... acreditei de novo! Pela estrada a fora da vida, vou crendo e buscando enxergar, ainda que em fragmentos, as pequenas possibilidades do que ouvi. Será que o que estou vendo agora se aproxima do que me foi prometido? Não! Ainda não foi desta vez. E ao identificar outra tentativa lá estou a buscar as ligações entre as suspeitas e os sinais quase apagados do que na minha cabeça poderia vir a ser um lampejo do que esperava. É mais forte do que eu, não consigo deixar de lado e nem quero acreditar que é melhor não crer. Esperando permaneço!
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