Por esses dias, em meio a uma
conversa, ouvi uma frase que acirrou ainda mais meu sentido aturdido com
relação ao que me consome: o tempo! Não que eu o ache de todo ruim. Não disse isso!
Até que, em certa medida, apesar da angústia, sei que é ele me move.
Mas deixemos de volteios para que
vocês não percam o tino, nem o senso e retomemos o diálogo que me provocou as
tais linhas que escrevo agora.
Em meio ao que se dizia, soou
retumbante a sentença: “Na minha vida, as coisas mudam de uma forma tão rápida
que até tenho medo.” Foi então que, por entre a desestabilizadora ideia da fugacidade
e da velocidade, correram meus pensamentos a formar a rápida rebatida sobre a
natureza dos homens: “Uns são brisas, outros ventos, e há aqueles que são
vendavais!”
Sem necessariamente querer
categorizar, nascia, ali, de forma natural, a minha concepção das castas
humanas. Não passava pela minha cabeça se naquela definição haveria mobilidade
ou consequências. A única coisa que em mim gritava era a verdade iniludível de
que o tempo escorre para todos. Para uns em um ritmo frenético, para outros nem
tanto assim e ainda os que, à beira do caminho, só esperam refrescar.
Em qual me encaixo? Ah, não! Aí
já é demais...Vamos esperar outra esquina de conversa onde eu seja provocado.
Quem sabe eu conto?
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