terça-feira, 5 de novembro de 2013

Intensidades e Sopros

Por esses dias, em meio a uma conversa, ouvi uma frase que acirrou ainda mais meu sentido aturdido com relação ao que me consome: o tempo! Não que eu o ache de todo ruim. Não disse isso! Até que, em certa medida, apesar da angústia, sei que é ele me move.
Mas deixemos de volteios para que vocês não percam o tino, nem o senso e retomemos o diálogo que me provocou as tais linhas que escrevo agora.
Em meio ao que se dizia, soou retumbante a sentença: “Na minha vida, as coisas mudam de uma forma tão rápida que até tenho medo.” Foi então que, por entre a desestabilizadora ideia da fugacidade e da velocidade, correram meus pensamentos a formar a rápida rebatida sobre a natureza dos homens: “Uns são brisas, outros ventos, e há aqueles que são vendavais!”
Sem necessariamente querer categorizar, nascia, ali, de forma natural, a minha concepção das castas humanas. Não passava pela minha cabeça se naquela definição haveria mobilidade ou consequências. A única coisa que em mim gritava era a verdade iniludível de que o tempo escorre para todos. Para uns em um ritmo frenético, para outros nem tanto assim e ainda os que, à beira do caminho, só esperam refrescar.

Em qual me encaixo? Ah, não! Aí já é demais...Vamos esperar outra esquina de conversa onde eu seja provocado. Quem sabe eu conto?

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