Algo que me aflige e, na mesma medida,
me fascina é o tempo. Não é o medo daquela velha máxima da
“inexorável marcha”, muito menos o arrepio de alguns que se dão
conta da infalibilidade e da falência de tantas questões. Muito de
longe também, não é a inevitável lei da gravidade, nem as rugas
na pele. Nada disso!!!!!!! Até porque contra isso que o remédio que
foi inventado?
Alimento a dicotômica sensação pela
suspeita de que ele – o tempo – é mais do que os ponteiros dos
relógios podem registrar em suas rotas compassadas e ritmadas.
Há certamente um segredo entre 7
chaves nas mãos do senhor dos calendários e que poucos conseguem
saber. Pergunto-me: e a que preço esses raros privilegiados são
cobrados? E mais ainda: como conseguem pagar?
Na barreira das limitadas visões, um
mundo jaz nos domínios atemporais e tentam resgatar as nossas mais
profundas lembranças, mas que por autodefesa não encontram
respostas. Romper a linha tênue entre o que creio existir e o que
meus parcos olhos conseguem enxergar é minha meta. Atingir-la-ei? Não
sei... mas haverei de continuar tentando (ou quem sabe tentado a
continuar).
Amo suas reflexões! Você é mesmo um ser humano especial! Mil beijos.
ResponderExcluirBeijos, Shirley. Sou epecial sim..mas sou pq tenho amigos como vc. Só por isso!
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