quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sedução e receio

Algo que me aflige e, na mesma medida, me fascina é o tempo. Não é o medo daquela velha máxima da “inexorável marcha”, muito menos o arrepio de alguns que se dão conta da infalibilidade e da falência de tantas questões. Muito de longe também, não é a inevitável lei da gravidade, nem as rugas na pele. Nada disso!!!!!!! Até porque contra isso que o remédio que foi inventado?
Alimento a dicotômica sensação pela suspeita de que ele – o tempo – é mais do que os ponteiros dos relógios podem registrar em suas rotas compassadas e ritmadas.
Há certamente um segredo entre 7 chaves nas mãos do senhor dos calendários e que poucos conseguem saber. Pergunto-me: e a que preço esses raros privilegiados são cobrados? E mais ainda: como conseguem pagar?
Na barreira das limitadas visões, um mundo jaz nos domínios atemporais e tentam resgatar as nossas mais profundas lembranças, mas que por autodefesa não encontram respostas. Romper a linha tênue entre o que creio existir e o que meus parcos olhos conseguem enxergar é minha meta. Atingir-la-ei? Não sei... mas haverei de continuar tentando (ou quem sabe tentado a continuar).

2 comentários:

  1. Amo suas reflexões! Você é mesmo um ser humano especial! Mil beijos.

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  2. Beijos, Shirley. Sou epecial sim..mas sou pq tenho amigos como vc. Só por isso!

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