Muito
cedo, cismaram que eu deveria (ou devia) pousar. Mas como se faz
isso? Eu indagava. Que preço pagaria ao tocar meus pés no chão?
Nem sabia se teria cacife para bancar tal solicitação. Até comecei
a prestar atenção naqueles que, por imposição ou por atender às
exigências de outrem, punham-se de volta aceitando provar o peso da
lei da gravidade.
Mas,
sempre fui muito reticente com as falas dos que se arvoram a dizer
sobre o que é imperioso e necessário. Segui meu curso, e, em
determinados momentos, dando alguns rasantes tão próximos que os
desavisados chegavam a creditar que eu me renderia no cumprimento das
ordens de que deveria retornar. Entretanto, sem ofender a ninguém e
muito menos querer parecer rebeldia, confiava mais em meu sentido
tácito de que o mais conveniente era arremeter e tornar a buscar o
equilíbrio de plainar novamente confiando em minhas asas.
Até
quando? Não sei. A única coisa que posso neste instante dizer é
que quero permanecer daqui onde estou, sem me cobrar ou desejoso de
experimentar a ótica do mundo por outro prisma. Aquele traço lá no
horizonte me chama. Lá vou eu!